Categoria: que merda!

Ira skinhead?

Em conversa de corredor nessa tarde com um amigo adorador da cultura pop dos anos 80, tivemos a conclusão que uma das músicas mais tocadas da banda Ira na década da ombreira e do batom boca lôca tem um agressivo perfume racista.

Não sabemos se o autor na época tinha itenção em agredir o paulista da gema ou os milhões de migrantes e imigrantes que residem na maior cidade da América Latina. Mas a letra não mente. Vejam;

Pobre Paulista

Ira!

Todos os não se agitam
Toda adolecencia acata
E a minha mente gira
E toda ilusão se acaba

Dentro de mim sai um monstro
Não é o bem, nem o mal
É apenas indiferença
É apenas ódio mortal

Não quero ver mais essa gente feia
Não quero ver mais os ignorantes
Eu quero ver gente da minha terra
Eu quero ver gente do meu sangue

Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)

Eu sei que vivo em louca utopia
Mas tudo vai cair na realidade
Pois sinto que as coisas vão surgindo
É só um tempo pra se rebelar

Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)

Parou, pensou e chegou … a essa conclusão

Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…

Na mesma internet que fiz copy da canção acima, achei ainda um site bem simpático chamado Análise de Letras a qual um grupo realiza comentários de uma letra/obra. Nesse caso, 46 (quarenta e seis) loucos sentam o pau na criação do Nazi, Edgard Scandurra e equipe.

Leiam, ouçam e vejam no clipe abaixo. Após, se quiserem é óbvio, tirem suas próprias comclusões acerca de um dos maiores sucessos do chamado rock Brasil pós ditadura militar.

 

CCBB de ressaca!

Ao visitar o CCBB no início da noite de hoje foi inevitável não sentir aquele cheiro estranho de ressaca…

O melhor centro cultural do Rio após receber durante 04 (quatro) meses a bombástica expo “Impressionistas” estava com suas paredes dizendo que debaixo daquele teto todos estão estafados.

Pela primeira vez na história, pelo menos a deste que vos escreve com aquele espaço, senti um certo desânimo naquela rotunda que normalmente nos encanta. Sem apresentações teatrais, sem cartazes da próxima grande atração, sem o tradicional cheiro de café e pão de queijo da lojinha do térreo, sem os casais que costumam fazer pegação naqueles bancos e atrás das colunas romanas, e pasmem, o lugar estava completamente vazio. Sem a consideração de ser férias escolares e dos 20 milhões de gringos que invadem a cidade nessa época do ano…

Confeso que saí de lá triste, sem recarregar a mente com as novidades que alí normalmente se concentram.

O que houve com aquele espaço? O que rolará de novo por lá????

Até a Livraria da Travessa estava com cara de velório. Os vendedores com sua vaidade costumeira e a sempre cara de “conteúdo engajado” de morador de Santa Teresa discorriam um papo brabo de insônia que me fez correr daquele aquário.

Para não correr o risco de sair no 0x0 (zero à zero) enchi a mochila com os folders e mica cards de sempre (foto abaixo) para que minha relação com aquele prédio não fique arranhada por conta da sua má fase.

Imagem

acabou.

logo no primeiro passeio pelo twitter (é senhores, mordi minha língua. o que antes falava mal, agora não vivo sem. viciei…) na manhã de hoje, vejo vários frequentadores do microblog com a notícia que hoje saiu a última edição impressa do jornal do brasil.

confesso que inicialmente fiquei triste, perplexo. e principalmente curioso em saber como um conglomerado da informação fora acabar. restando apenas uma rádio de repetidas músicas (ouvir a jb fm é a tarefa mais difícil que alguém possa ter…) e um site de notícias.

logo após o susto, silenciei por alguns segundos… e depois veio uma doce recordação da minha história com o falido jb. lembrando do período a qual estava prestando vestibular e decidi assinar o noticiário de papel.

naquela época, fui colocado, através daquelas entrelinhas, em todos os acontecimentos do mundo. de maneira imparcial (ainda era), clara, inteligente, e completa (lembro que alguns amigos diziam que cada matéria do JB era uma tese de mestrado. de tão grande eram seus textos) sabia todo o movimento do brasil sem mesmo ter saído de Niterói e sem acesso diário a grande rede.

comecei minha paixão pela revista domingo. a qual meu tio trazia todo primeiro dia da semana pela manhã após seu plantão no aeroporto do galeão. lia página por página. ela detalhava de maneira simpática e leve o comportamento do carioca, seu cotidiano e as novidades que apareciam na cidade e nas suas vizinhas. era gostoso de ler. tanto que influenciou outras publicações de sucesso hoje (num é revista do o globo?).

depois veio a paixão pela revista programa (acredito ser a pioneira nesse seguimento). pois minha fase de noitada estava bombando… queria saber o preço do ingresso e onde estava vendendo para a próxima valdemente, quem tocaria na “até que enfim é sexta-feira” ao lado do felipe venâncio na dr smith, onde estava passando o filme em cartaz naquela semana, e qual seria o carro chefe do restaurante que ninguém ainda sabia que existia. não era só um guia de entretenimento, tinha dicas, críticas, as ilustrações da mariana massarani (algumas recortei e tenho guardadas até hoje), a reportagem de capa com um tema a ser mais aprofundado, e toda aquela atmosfera cool que só o jornal do brasil sabia ter.

além das duas revistas, meu vício posterior foi o caderno B. corria para a coluna da danuza e dava gargalhadas com sua cobertura ácida a partir dos eventos da alta sociedade carioca. arthur dapieve, veríssimo, millôr fernandes, joão ubaldo ribeiro, as tirinhas do cláudio paiva (aprendi a desenhar alguma coisa copiando os traços dele), e as contundentes críticas musicais do tárik de souza. saudade de tudo.

lógico que a partir daí, comecei a pegar um vicioso interesse por política, pelas decisões tomadas mundo afora, e pela economia. quando percebi, havia aberto uma incrível e fascinante janela na minha mente. e o meu interesse por leitura, a partir do jornal do brasil, cresceu, apareceu, e está a todo vapor até os presentes dias.

fico triste. um jornal que fazia diferença foi acabar de maneira absurda e por que não, costumeira. pois, se fizermos uma rápida pesquisa, concluiremos que empresas de família (o jb era uma) tem o prazo de validade reduzido. a ganância, inveja, as brigas internas, ações judiciais, e o desejo em acumular bens e riquesas coloca em cheque o crescimento e a perfeita manutenção de grandes e importantes empresas do país.

fluminense tecidos, sendas (salva pela compra feita pelo grupo pão de açúcar), unibanco (salvo pela compra feita pelo itaú), o ponto frio (salvo pela partilha da casas bahia) e por aí vai pois não lembro de outras agora.

assim como outras finadas publicações, o jornal do brasil entrou para história desse país. é lamentável ainda, que no rio de janeiro não tenha outros grandes jornais para cumprir claramente o papel que ao inaugurar nas bancas o jornalista chefe propõe e promete.   

o que ficou por essas bandas foi o noticiário raso, popularesco, sem autonomia, sem independência, sem critérios, e sem vergonha.

que lástima.

a maior segunda-feira do ano.

já virou lugar comum dizer que a segunda-feira, 05 de abril de 2010, foi o dia que o Rio definitivamente parou.

você caro leitor, também já deve ter lido, visto e derrepente vivido situações complicadas nesse dia/noite que tá dando pano pra manga até agora.

como o trabalho aqui é informar meu cotidiano nessa selva de pedra que temos residência fixa, sinto-me obrigado a relatar a saga de 10 horas na volta para casa nesse fatídico dia.

quando as pessoas perguntam o porque fiz questão de voltar para meu lar, informo aos senhores que realmente não tinha dimensão do colapso que me aguardava nas vias públicas mais importantes da cidade.

peguei um coletivo vindouro de jacarepaguá na passarela 6 da av. brasil, principal via expressa do rio, extamente às 20:40 min. a tal passarela é a famosa em frente a fundação oswaldo cruz FIOCRUZ. fiquei feliz. e acreditando que minha epopéia poderia ser apelidada de mini-epopéia. uma vez que, se o ônibus que peguei chegasse logo ao seu destino (praça XV) pegaria uma barca e logo logo estaria na hoje famosa niterói.

lêdo engano. o veículo passou rapidamente pela brasil e logo chegou na rodoviária novo rio. dali, não mais saiu.

eram 21:00 horas em ponto. pela janela via-se um rio passando acima das rodas do carro a qual estava. o mesmo não ia pra frente e muito menos para trás. descer, nem pensar. perigava ser arrastado pela correntesa. pelo nó que se encontrava o trânsito e a chuva que não dava um só minuto de trégua, a pergunta que passava na cabeça de todos os passageiros inclusive na deste que vos escrevem era o que farei la fora?

lentamente a hora passava. o motorista manteve o carro ligado para que o mesmo não morresse. contribuindo dessa forma, com o desconforto e nervoso por estar ali, naquele lugar. com fome, sede, sono, frio, e muito nervoso por querer logo chegar em casa e poder finalmente descansar de verdade e merecidamente.

para encurtar a história, eram 2:40 da manhã quando o coletivo começou a voltar andar lentamente. o motorista, para nossa sorte, repetia com orgulho que amava fazer bandalha. principalmente para chegar mais rápido a seu destino final. nesse momento, o sorriso volta tímido ao meu rosto.

desci no ponto final, e logo peguei o transporte  de número 100. que aqui em niterói chamamos de “toda hora tem“. mais um momento que meu sorriso volta a brilhar naquela madrugada fria, chuvosa, e tortuosa.

transcorreu o caminho perfeitamente. apesar desse condutor, diferente do anterior, não se preocupar muito com o tempo e a pressa dos milhares de trabalhadores famintos e encharcados residentes nos bancos daquele coletivo. parecia ônibos de turismo em cidade histórica, com direito a locução e tudo.

finalmente a ponte. o susto era passado, pois percebemos que o trânsito na via apelidada no passado de “o milagre da engenharia” transcorria tranquilamente. deu até para tirar um merecido e despreocupado cochilo, já que a casa estava próxima e breve estariamos tomando uma chuveirada quente e consumindo um alimento reconfortante para o equilibrado relaxamento.

mais uma vez, lêdo engano.

ao chegar na praça do pedágio, pára todo o trânsito mais uma vez.

só ali, na frente de caminhões de transporte de cargas, ficamos exatamente mais 1:30 min parados.

chega-se no terminal de ônibus. o lugar parecia pátio de fábrica na hora do lanche. LOTADO de trabalhadores. esperamos mais uns 30 minutos, e logo logo mais um tímido, porém cansado, sorriso no canto do meu rosto. veio o coletivo que passa em frente a minha residência.

pequena comemoração dos populares (olha eles ai de novo!!!!) e sorriso tímido em todos os rostos.

debaixo da chuva insistente, seguimos rumo ao nosso destino.

calma aí. tá pensando o que?

lêdo engano mais uma vez…

a chuva que assolou o Rio de Janeiro aquela noite, também passou e ficou um bom tempo em Niterói. derrubando barreiras, alagando ruas, fazendo motoristas abandonarem seus carros, e não deixando a terra de araribóia de fora do caos que estava sendo distribuído a qualquer terreno.

andamos algumas quadras, até chegar no início da avenida do contorno. e ali ficamos. tudo alagado. em qualquer via que tentava-se um caminho alternativo, tinha um bloqueio de carros de passeio abandonados ou de uma piscina com água até acima do joelho. mais uma vez, sem opção.

a situação foi bem crítica, como poderam ler. mas para o complete, lhes informo que adentrei em meu lar por volta das 7:10 da manhã da terça-feira, 06 de abril de 2010.

dores nas pernas, fadiga, cansaço, fome, sede, desespero, nervorsismo, dúvida, frio, ansiedade. solidariedade, conversa, partilha, preocupação da família e amigos, celular, música, oração, e fé de que nada de ruim acontecerá.

Foram esses sentimentos, reações e elementos essenciais para sobreviver as temidas 10 horas vividas por este que vos escrevem a dois anos para chegar em casa na última segunda-feira dia 05 de abril de 2010. o dia do caos.

como não poderia deixar de ser, seguem algumas fotos do cansativo e superado teste de resistência. carros abandonados, o cansaço dos passageiros, a janela do abafado ônibus toda embaçada.

fato que desencadeou…

o post abaixo, fora incentivado por um email desabafo de um querido brother que tivera uma manhã daquelas por essas bandas. niterói tá um caos em todo o significado que essa palavra pode traduzir.

agora a pouco, de saideira, ficamos sabendo que o centro daquela cidade e todos os bairros estão sendo invadidos por todo tipo de violência em suas esquinas. quebra quebra, correria, comércio fechado, bombas caseiras, etc. os veículos de comunicação tradicionais divulga o que a assessoria de imprensa do 12º batalhão da PM local envia por ofício, “que nada passa de boato“. ficando a palavra e o desespero da população mais uma vez manipulada pelo poder do estado e dos empresários do 3º poder.

voltando ao blog. segue o email, que desencadeou o post sobre minha niterói e o comportamento embaçado de seus moradores diante a realidade da sua cidade:

Amigos desculpem pelo desabafo.

Amigos, essa tragédia que aconteceu em Niterói reforça o que venho dizendo já a muito tempo. Niterói está um lixo!!! A cidade está sendo detonada aos poucos. Quero saber quem paga essas pesquisas onde Niterói é apontada como cidade campeão no estado em qualidade de vida. Tá de sacanagem!

O Sr. Jorge Roberto Silveira, entre mandatos contínuos e alternados, ocupa o poder nesta cidade a 20 anos! Ele e seus asseclas…

Nesse tempo que medidas foram adotadas para a contenção de encostas? Que medidas foram adotadas para frear a favelização e ocupações irregulares? NADA!!!

Agora, milhares de obras foram autorizadas. Prédios e mais prédios são erguidos em locais onde moravam poucas famílias. A cidade está inchando e não há estrutura pra isso. Não temos ruas, avenidas e vias suficientes para suportar essa demanda.

E que ninguém venha me falar sobre o corredor viário por que é uma obra financiada pelo PAC!

A tempos que a região oceânica precisava de um posto de atendimento médico decente e esse senhor nos oito primeiros anos do seu mandato não teve a iniciativa para fazê-lo. O posto foi construído na gestão do PT com recursos do governo federal.

Hoje pela manhã eu vi uma entrevista do Secretário de Obras de Niterói ao Bom Dia Brasil. Quando perguntando o que o governo de Niterói faria de imediato para remover as pessoas das áreas de risco ele respondeu o seguinte: “tentar entrar em contato com governo federal para levantar recursos”. Pobres cidadãos….

Ainda hoje, pela manhã, o nosso prefeito deu uma entrevista para a Band News FM. O repórter perguntou: “Este é o seu terceiro mandato senhor prefeito. O senhor não se sente culpado já que poderia ter evitado essa tragédia através de obras de contenção e criação de políticas quem evitam a ocupação de morros e encostas?”
Resposta: “Esta é a terceira vez que o povo de Niterói me elege. Mereço estar no cargo.”
De enlouquecer né não???

Pra finalizar, dois dados importantes:

Niterói é muito menor do que a cidade do Rio de Janeiro e tem quase o dobro das mortes! Coincidência?

Eu, tentando chegar ao trabalho, rodei por toda a cidade de carro tentando chegar as barcas pra ir trabalhar. Não consegui e acabei parando meu carro na casa da minha amiga Patrícia do lado do Abel. Passei pela região oceânica, cubando, largo da batalha, charitas, icaraí, santa rosa, ititioca…… vi cenas inacreditáveis. A ilha de Lost, hoje, é Niterói!

Há uma forma de fazer com que pessoas como o Sr. Jorge Roberto Silveira – O prefeito tamanduá – não faça parte da vida política desse país. Pelo nosso voto! Pensem antes de votar nesse cidadão.

E se vocês tem outros colegas que moram em Niterói, por favor, repassem meu email para essas pessoas.

Vamos ter consciência política galera. A hora é agora!!!

Abraços a todos.

juro que tentei.

tá difícil trabalhar com o wordpress, a qual hospeda nosso blog. tentei por inúmeras vezes colocar a foto do posto 6 tirada no último sábado de aleluia e não tive sucesso. sem contar, as vezes que não conseguimos carregar a página para atualizar as informações passadas aos senhores. tá difícil, tá difícil.

segue abaixo, a tentativa número 11 em colocar a imagem captada em meu celular no sabadão do feriado. 1, 2, 3, vai…

momento twitter III

acho o bbb pavoroso, como os senhores já bem sabem. mas, não poderia deixar de utilizar essa ferramenta de maior sucesso para comentários pouco ortodoxos a partir da edição de 10º aniversário do comentado programa:

  • @sabão? gentem. que coxão é esse da ivete salgado, ops, sangalo?
  • @sabão? as pessoas estão de luto? já repararam que estão todos de preto????
  • @sabão? quanto deve ser anunciar nesse horário do bbb heim? bial vai conseguir construir seu heliponto na mansão do jardim botânico.
  • @sabão? tomei uma bronca por passar dos 140 caracteres permitidos no último momento twitter. a culpa não é minha, e sim do amaury jr. e acabei de tomar outra bronca agora por não prestar atenção no movimento do programa.
  • @sabão? ah tá, a banda da ivete salgado está de ricardo almeida;

 

  • @sabão? bial e seu desenhista filosofa: “(…) foi o bbb da tolerância”
  • @sabão? xiiiiiiii, o homem cita manoel bandeira.
  • @sabão? não conheço ninguém meu deus. só tô aqui porque tem comida e bebida no final.
  • @sabão? o moço de camisa violeta saiu. gentem é impresionante, não conheço ninguém dessa parada. só a ivete salgado.
  • @sabão? tem um ex-bbb que tá vestido de paquita. aquele que tá pegando o loiro narigudo com cabelo de nerd.

 

  • @sabão? sério mesmo. alguém pode me responder porque só a preta gil tá de branco?
  • @sabão? se houver um próximo intervalo, prometo contar o número de anunciantes.
  • @sabão? bial incorpora o poeta de novo. fala da loura e agora do bad boi dourada. ser bad boy hoje é tão piégas né? num falaram para esse rapaz não? ele tem cara de quem aplica injeção de anabolizante no cachorro…
  • @sabão? que texto chaaaaaato, zzzzzzzzzzzzzzzzz
  • @sabão? dourada tá pronta pra briga e o brasil é homofóbico.
  • @sabão? a patética cena de gritar no jardim.
  • @sabão? dourada ganha o bbbunda.
  • @sabão? e o brasil abençoado por deus e bunito por natureza, deu 1 milhão ao preconceito.
  • @sabão? quero ver as bibas abraçando o bad.
  • @sabão? todos estão meio estarrecidos. o baronetti hoje vai bombar.
  • @sabão? tem um monte de minininha de micareta no palco. shorts branco e tênnis nike. e eu que acabei de falar do povo preconceituoso da moda. ah, escolheram o dourada pra o milhão do bbbunda?!?!?!
  • @sabão? não tem uma bee no palco. cadê a paquita?
  • @sabão? juro que escrevi o pais abençoado por deus antes da salgado cantar heim…
  • @sabão? cadê as beebas gentem. será que tá rolando um protesto?
  • @sabão? o twitter tá bombando!!!!!
  • @sabão? sem preconceito. imagina?!?! mas ele é gaúcho e não gosta de homosexual? incoerente!!!!!
  • @sabão? é festa no auditório morno do bbb. cadê o narigudo e a paquita?

 

  • @sabão? dourada tá meio cacura né? vai tirar o posto do amaury.
  • @sabão? errei o valor da bolada. são 1,5 milhão.
  • @sabão? aaaaaaaaaaa entendi o porque estão todos de preto. houve um momento de completo silêncio no auditório. se não fosse o indefectível russo puxar as palmas e os gritos de dourado dourado os populares (olha eles aí de novo…) iam chamar pra porrada.
  • @sabão? salve maçaranduba e o preconceito.
  • @sabão? realmente não vejo o bbb e sempre me pergunto o que este programa pode acrescentar (?). também acho chato qualquer tese sobre o tema. pois nenhuma delas surtiram o proveitoso efeito de simplesmente acabar com essa farra. que para o desconforto desse que vos escrevem, já chegou ao ano 10 e não tem a menor saliência em definitivamente fechar as cortinas e mandar seus aspirantes a p* nenhuma arregaçar as mangas como qualquer brasileiro médio e fazer sua fama com talento e trabalho. que acredito, ainda ser a única maneira verdadeira de alcançar sucesso sólido e duradouro dentro daquilo que cada um escolhe para sua vida.
  • @sabão? mas o bbb cumpre sua função social sim. para os anunciantes, os publicitários, ivete salgado, bial, boninho, e agora o tal (qual é o nome dele mesmo?) dourado. sim, de novo, porque na oportunidade do telespectador fazer justiça com os próprios dedos e votar em alguém, digamos, politicamente equilibrado. optaram pelo óbvio. por aquele que não acrescentará em nada na vida de ninguém. a não ser na dele mesmo. mas é essa a lógica do programa o rapá…. ah, tá?!?
  • @sabão? estrapolei os 140 caracteres em todos os micro posts acima.
  • @sabão? então tá.
  • @sabão? boa noite!

Resposta:

uma fiél leitora; profissão: editora de moda; idade: não informada; sexo: leitorA; nome: não sinalizou na mensagem para deixar sua identidade verdadeira em sigilo e muito menos assinou de maneira exótica. mas como não sou bobo nem nada, não falarei mesmo assim. vai que ela muda de idéia… seria uma lástima, pois o sabão? não possui reservas em $ para pagamento de indenizações por danos morais etc.

então.

a referida leitora, nos questionou por email acerca do comentário em um post abaixo sobre achar o povo da moda esquisito. “(…) como assim? você curte moda e nos acha esquisitos?

como sou atencioso com os leitores, principalmente os fiéis, segue relação de motivos pelos quais gosto do trabalho de vocês fashionistas, porém, não arredo o pé em lhes achar, de novo, esquisitos:

  1. qual é a graça e genialidade da diabo anna wintour (tenho que começar por cima)? tá bom tá bom, ela é editora do melhor produto do conglomerado de revistas condé nast, lê-se vogue américa;
  2. ombreiras? não era esse o acessório mais temido pelas mulheres quando se dizia anos 80? agora vocês vem com essa de que é moda usar ombreira?!?!!?
  3. carão. fazer tipo antipático, olhar blasé, estar sempre com cara amarrada e de óculos escuros dentro de uma sala escura. definitivamente, nã dá;
  4. é a única classe que não é unida. advogados, psicólogos, professores, padeiros, mecânicos e pintores se defendem até a morte. o povo da moda faz sabotagem com seu próprio parceiro de equipe até que ele morra;
  5. porque copiar os termos lá de fora para profissionais que trabalham em vosso meio? beauty artist = maquiador, new face = modelo novinha, hair stylist = cabelereiro, press = imprensa, mailing = lista de emails ou a finada mala direta. e por aí vai…
  6.  porque comer pouco já que voscês trabalham tanto? minha vó dizia… só a minha não, claro que a de vocês também. que “saco vazio não para em pé…” vocês correm o dia todo pra baixo e pra cima e comem alface com água perrier!?!?!?
  7. desejar uma bolsa louis vuiton por R$9.000,00 reais. o que posso dizer?
  8. não aceita nossa cultura. mas curtem a banda calypso;
  9. pouquíssimas negras e negros nas passarelas em um pais que eles são a maioria da população;
  10. festas só com bebida e nem buffet japa para disfarce. pelo menos com a moda do cupcake, espalham alguns bolinhos de canela e glacê de limão com confeitos por cima em uma mesa de vidro.

mas. como sou humano, e as vezes beiro ao mote incoerente. a moda, e o seu mercado em terras brasileiras sofreu uma mudança madura, importante e séria nos últimos anos. digamos, uma verdadeira revolução cultural. talvez impulsionada com a explosão da internet. confrontando, é claro, com a lista apresentada acima:

podemos notar claramente que a tal moda saiu do campo do padronizado. (digo. “se você não tiver tal peça estará fora de moda”). e sem culpa ou medo, respeita as tribos e os elementos que delas fazem parte. tá cada um na sua. e numa boa;

podemos ler e ver em entrevistas nos veículos televisivos e de papel, profissionais tolerantes e equilibrados apenas sugerindo;

desde a penúltima semana de moda de são paulo, após uma liminar apresentada pelo ministério público local, 10% das meninas e meninos que circulam com cara fechada naquela passarela tem de ser negra(o);

após o advento do bordado e de temas trazidos por estilistas como o super ronaldo fraga, a carioquíssima isabela capeto, e o life style (olha eu com termos em inglês aí ó…) minimalista-carioca da osklen. o brasil é cada vez mais usado como referência nas passarelas das semanas de moda;

grandes magazines estão convidando estilistas bacanas para desenhar coleções para venda em suas araras populares. marcelo sommer já fez um masculino bacanérrimo para a c&a, agora é isabela capeto que está com uma linha infantil na mesma loja. é a moda acessível;

havaianas, aquela antiga sandália dura, de peixeiro, feirante e pobre como antigamente falava, hoje é vendida a preço de ouro na europa e tem milhares de lojas franquias em todo país, inclusive na metida besta oscar freire. (uma amiga teve seu exemplar com a bandeirinha do brasil estampada surrupiada no famoso festival sonnar em barcelona);

nosso biquini. é o mais vendido e admirado do mundo. não, não é porque o desenho facilita o uso enterrado. é pela costura, modelo e estampa. ah tá;

e por fim, a de convir que vocês ajudaram a colocar o brasil na moda.

tá respondido?

incoerente eu?

ué, num era secreto?

tenho dois amigos paulistas que não se falam até hoje por conta da inicial regra estabelecida por esse bar secreto. e agora, parece que o ditocujo virou mainstrean, como gostam de falar os pseudo-modernos.

bem bobeira, vou logo avisando. ou melhor, escrevendo.

teve uma festa com o justice* só para convidados. apenas um deles angariou o convite. o outro por sua vez, insistiu no passe free sem sucesso. sem sorte, pressionou o amigo da onça para pelo menos dar o endereço do antes secreto bar para vestir a manha carioca e tentar “cozinhar” a porteira, ops, hosstess do evento até sua entrada ser liberada. vocês sabem o que o da onça respondeu? “não posso dar o endereço porque o bar é secreto.” dãããã. inacreditável que ele não falou o endereço meeesmo. e tá essa birra babac* até a presente data.

e o maldito bar que era secreto e agora não mais é, tá aí ó. bem bem e lucrando horrores.

lamentável vocês dois heim. vê se para de palhaçada, eu heim, grande grande…

*(banda/dupla de djs francesa de música eletrônica soturna, com visual punk a-lá vivienne westwood em escola de nerds, comportamento piégas e antipatía ímpar. pois é, ser antipático é questão de estilo. para alguns… dizem que nessa festa, a dupla saiu de uma salinha  VIP só para tocar. e quando lá estavam, só dirigiam a palavra para poucos amigos íntimos e os empresários da surface to air que bancou a tour dos rapazes por essas bandas. sem comentários…  mas o som é phoda!)

momento twitter – parte II

  • @sabão? como diz o ronald villardo, mínimo. estão soltando fogos durante a leitura da senteça no julgamento dos nardonis.
  • @sabão? a câmera neste momento filma os populares (adoro esse termo para a galera que protesta em julgamentos famosos e de grande repercussão) por trás e verifica-se que tem mais repórteres do que gente.
  • @sabão? o que entendi são 26 anos e 8 meses para a mulher e 31 anos 1 mês para ele.
  • @sabão? bem sugestivo. a globo passando o filme “refém de uma vida” em sua sessão de filmes de sexta-feira. agora passa filme as sextas à noite?
  • @sabão? todos os canais de TV passando o julgamento. se não flashs ao vivo do dito. só a rede tv que tá bombando com o tio amaury jr e seu colarzinho de boy
  • @sabão? tio nada. ele tá bem cacura…
  • @sabão? tá moderno o cacura amaury, acabou de falar oxalá ao entrevistar uma dupla estranha que tá vendendo uma revista de luxo (?) em uma festa nas terras paulistanas. (xiiiii, nem sei se passou os 140 caracteres...)
  • @sabão? é tão cafona esse pseudo-luxo apresentado pelo amaury… sempre tem um corôa engravatado com uma loura boazuda ao lado. sem preconceitos com as louras, please.
  • @sabão? ele tem frase de efeito gentem: “vamos a festa, deixa de conversa”. a câmera dá aquela rodada e o fundo musical são as indefectíveis músicas tocadas na antena 1 no horário do meio dia.
  • @sabão? Caso Isabella Nardoni. Casal Nardoni é considerado culpado. (claro que é cópia da globonews)
  • @sabão? ai não sei…
  • @sabão? tá calor né?
  • @sabão? tem um circo montado para uma entrevista coletiva com os atores, ops, personagens principais do julgamento da isabella.
  • @sabão? não entendi. tem um jornalista com boné de marca de pneu na frente da câmera. ah tá, hoje tem treino da fórmula 1
  • @sabão? os réus saem do tribunal ovacionados. ou melhor, condenados. os populares (adoooooro!) revoltados e ao mesmo tempo festejando, soltam fogos e jogam pedras nos carros que os conduzem até os presídios.
  • @sabão? o que se passa pela cabeça dos réus nesse momento heim?!
  • @sabão? o ser humano tem um poder ímpar para julgar as pessoas…
  • @sabão? ai que feeno. amaury entrevista uma senhorinha chamada mara amaral, escritora, senhora, com laquê, que tá lançando um livro de fotografias com todas as suas viagens. o livro é enorme, pois a senhorinha é bem senhorinha (ai meu deus, passei de novo os 140 caracteres…).
  • @sabão? amaury filosofa: “…tem gente que pensa que ter dinheiro no brasil é pecado…”
  • @sabão? ui
  • @sabão? 01:12H
  • @sabão? todo mundo acordado…
  • @sabão? o promotor acabou de dar entrevista coletiva. tá arrasado! os populares (de novo eles. pronto gente, já houve a condenação pode todo mundo ir embora pra casa…) aplaudem de pé. ué, mas estão todos de pé…
  • @sabão? xiiii
  • @sabão? aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa (bocejo)
  • @sabão? ai ai
  • @sabão? vou durmir. chega de twittar por hoje.
  • @sabão? tchau
  • @sabão? !

Reclamação criativa!

muitas coisas mudam na vida. na minha então, nem se fala! só uma que não muda, continuo duro e andando de ônibus.

com isso, continuo também a observar as criaturas e personagens que só esse sistema falido de transporte cria para a nossa parca alegria de todo final de dia de trabalho. muito lesco-lesco para lhes dizer que tenho mais um episódio fresquinho ocorrido em ônibus:

calor de 42º no rio de janeiro, 18:37 da tarde, ônibus lotado e sem ar condicionado, ponte engarrafada como de costume e uma criatura no meio do coletivo falando ao telefone gritando como se estivesse sozinha e não houvesse amanhã.

o assunto, interminável diga-se de passagem, era a marcação de um churrasco na casa de rita. sua suposta amiga. rita selecionou um grupo reduzido de pessoas para ir ao dito evento e excluiu outros. logo, esses que foram excluídos começaram a ligar para ela perguntando da festividade em sua casa no final de semana. a parada teve fofoca! ela, rita, muito amiga da passageira que estava no veículo ingrato, ligou para a referida pedindo sugestão de como solucionaria a apresentada situação. é meus caros leitores, este que vos escreve e TODOS os passageiros participamos de toda a história de rita e seu churrasco para poucos.

para encurtar a história, e ir logo ao fato que me obriga fazer você perder o seu tempo em ler sobre o drama de uma tal de rita, no meio da exposição de duvidosos ítens sugestivos para solucionar o caso, levanta uma senhora aparentando uns 50 anos, muito bem vestida e educada. vai pedindo licença aos inúmeros sofredores que estavam em pé, chegou a frente da mau educada, tirou o telefone da sua mão e começou a falar:

“Rita minha querida. Para o bem de todos que aqui estão, bem que você poderia tentar resolver o problema de sua festa em outro momento. Pois, a mãe da sua amiga, não a ofereceu educação suficiente para o suave entendimento que ninguém presente nesse quente ambiente tem haver com sua festinha. Alémais, se ela continuar gritando desse jeito ela vai tomar um tapa na cara que sua displicente genitora devia de ter dado faz tempo. Tá bom? Desliga o telefone para a titia agora, e converse mais tarde com esse estrume escandaloso que você chama de amiga…”

isso tudo alto, para que todos pudessem escutar. não sabemos se rita ouviu todo o texto, mas realmente ela não era o destinatário final da bronca bem dada.

os passageiros? se acabavam de rir, alguns batiam palmas, outros nada entendiam…

este que vos escrevem? de olhos arregalados e feliz pela cortesia de boas maneiras oferecida por aquela senhora enviada pelo divino…

e a mal educada? estarrecida, envergonhada, sem uma gota de reação. se não estivesse no meio do vão central, ela teria descido ali mesmo. mas não. teve de aturar aquele papelão até chegar em terras niteroienses. um verdadeiro vexame…

após o momento de catarse coletiva, pano branco rápido. silêncio e constrangimento total.

fale baixo no telefone celular hein?!?!?!

ainda?

gente. eu amo carnaval, mas confesso que tem coisas com um determinado limite.

num é que abrindo minha caixa de email, deparo com a agenda de samba e choro divulgando “o último bloco do carnaval do rio de janeiro”?!??!

“Maria Vem Com As Outras” é o último bloco do Carnaval carioca: desfilará este sábado, dia 6! Organizado por meninas do Rio, a ideia é homenagear as mulheres pelo seu dia (8 de março).

Serviço:

Dia 6 de março, sábado.
Concentração: 18h na Lapa – Rua Mem de Sá, ao lado do Circo Voador.
Mais infos: babibulhoes@yahoo.com.br e priscilaricampos@gmail.com.

então.

não tô ficando velho nem chato, mas vamos combinar, o clima carnavalesco acaba com a passagem da última escola de samba no desfile das campeãs. hoje, com o advento do carnaval de rua, o clima dá uma esticadinha até 0 dia seguinte com o desfile do monobloco na rio branco.

eu sei que as pessoas fazem festa com qualquer batuque, e o rio de janeiro é a capital do samba se tornando do carnaval de rua, ao lado de recife e salvador, no último festejo de momo. mas cá entre nós, bloco três semanas após o carnaval é no mínimo curioso de se ver.

qual será a vibe da galera? será que alguém vai fantasiado? terá izopor vendendo 3 por R$5,00? e a alegria e liberdade características desta época? terá banheiro químico e pessoas sendo presas por mijarem no poste?

não é por conta da quaresma. é a minha curiosidade diante do que por mim fora lido, e a tentativa de alguns em forçar a barra. posso morder a língua, (ou seria queimar o dedo?)  pelas palavras que aqui  escrevi. imagina, no domingo vários de vocês escrevem no coments deste post que o bloco bombou e a idéia é incrível. pode até ser, mas acho que não cola.

quem for, peço um favor: um breve relato do que será visto na tarde deste sábado na região da lapa. pois podem ter certeza, prometo colar na íntegra o que os senhores escreverem.

viva o etnocentrismo!!!!

caminho das ínguas, ops, índias da rede globo ganhou o emmy de melhor telenovela na noite de ontem em cerimônia fina no território americano.

pensando cá com meus ácidos botões, constatei que são todos da mesma panela. o país que tradicionalmente “analisa” a cultura alheia a partir da sua, deu um caneco de lata para a novela de outro que fez exatamente a mesma coisa.

e viva o etnocentrismo!!!!!

Ps.: juro, eu não leio a contigo. fiz um google e a primeira foto do evento informado acima é essa.

viradouro.

aproveitando o ensejo, já que estamos falando de niterói.  semana passada, levei uns amigos de minas para um ensaio na escola de samba que representa a cidade sorriso na marquês de sapucaí no dito “maior espetáculo da terra“. tô falando da viradouro.

não irei estender o papo tanto assim. só parei para falar que a GRES Unidos do Viradouro está rachando nossa cara de vergonha.

o samba enredo é confuso, o sistema de som da quandra é péssimo, não há decoração no dito ambiente, contrataram o mesmo vander pires que deixou furo na grande rio ano passado, e a cerveja vendida no local é a pavorosa itaipava ao milionário absurdo de R$3,00 (três reais).

a sorte que estava com turistas, e para eles estar na quadra da viradouro naquela noite era um sonho realizado. porque se não… rum. tava perdido…