Categoria: mala

a maior segunda-feira do ano.

já virou lugar comum dizer que a segunda-feira, 05 de abril de 2010, foi o dia que o Rio definitivamente parou.

você caro leitor, também já deve ter lido, visto e derrepente vivido situações complicadas nesse dia/noite que tá dando pano pra manga até agora.

como o trabalho aqui é informar meu cotidiano nessa selva de pedra que temos residência fixa, sinto-me obrigado a relatar a saga de 10 horas na volta para casa nesse fatídico dia.

quando as pessoas perguntam o porque fiz questão de voltar para meu lar, informo aos senhores que realmente não tinha dimensão do colapso que me aguardava nas vias públicas mais importantes da cidade.

peguei um coletivo vindouro de jacarepaguá na passarela 6 da av. brasil, principal via expressa do rio, extamente às 20:40 min. a tal passarela é a famosa em frente a fundação oswaldo cruz FIOCRUZ. fiquei feliz. e acreditando que minha epopéia poderia ser apelidada de mini-epopéia. uma vez que, se o ônibus que peguei chegasse logo ao seu destino (praça XV) pegaria uma barca e logo logo estaria na hoje famosa niterói.

lêdo engano. o veículo passou rapidamente pela brasil e logo chegou na rodoviária novo rio. dali, não mais saiu.

eram 21:00 horas em ponto. pela janela via-se um rio passando acima das rodas do carro a qual estava. o mesmo não ia pra frente e muito menos para trás. descer, nem pensar. perigava ser arrastado pela correntesa. pelo nó que se encontrava o trânsito e a chuva que não dava um só minuto de trégua, a pergunta que passava na cabeça de todos os passageiros inclusive na deste que vos escrevem era o que farei la fora?

lentamente a hora passava. o motorista manteve o carro ligado para que o mesmo não morresse. contribuindo dessa forma, com o desconforto e nervoso por estar ali, naquele lugar. com fome, sede, sono, frio, e muito nervoso por querer logo chegar em casa e poder finalmente descansar de verdade e merecidamente.

para encurtar a história, eram 2:40 da manhã quando o coletivo começou a voltar andar lentamente. o motorista, para nossa sorte, repetia com orgulho que amava fazer bandalha. principalmente para chegar mais rápido a seu destino final. nesse momento, o sorriso volta tímido ao meu rosto.

desci no ponto final, e logo peguei o transporte  de número 100. que aqui em niterói chamamos de “toda hora tem“. mais um momento que meu sorriso volta a brilhar naquela madrugada fria, chuvosa, e tortuosa.

transcorreu o caminho perfeitamente. apesar desse condutor, diferente do anterior, não se preocupar muito com o tempo e a pressa dos milhares de trabalhadores famintos e encharcados residentes nos bancos daquele coletivo. parecia ônibos de turismo em cidade histórica, com direito a locução e tudo.

finalmente a ponte. o susto era passado, pois percebemos que o trânsito na via apelidada no passado de “o milagre da engenharia” transcorria tranquilamente. deu até para tirar um merecido e despreocupado cochilo, já que a casa estava próxima e breve estariamos tomando uma chuveirada quente e consumindo um alimento reconfortante para o equilibrado relaxamento.

mais uma vez, lêdo engano.

ao chegar na praça do pedágio, pára todo o trânsito mais uma vez.

só ali, na frente de caminhões de transporte de cargas, ficamos exatamente mais 1:30 min parados.

chega-se no terminal de ônibus. o lugar parecia pátio de fábrica na hora do lanche. LOTADO de trabalhadores. esperamos mais uns 30 minutos, e logo logo mais um tímido, porém cansado, sorriso no canto do meu rosto. veio o coletivo que passa em frente a minha residência.

pequena comemoração dos populares (olha eles ai de novo!!!!) e sorriso tímido em todos os rostos.

debaixo da chuva insistente, seguimos rumo ao nosso destino.

calma aí. tá pensando o que?

lêdo engano mais uma vez…

a chuva que assolou o Rio de Janeiro aquela noite, também passou e ficou um bom tempo em Niterói. derrubando barreiras, alagando ruas, fazendo motoristas abandonarem seus carros, e não deixando a terra de araribóia de fora do caos que estava sendo distribuído a qualquer terreno.

andamos algumas quadras, até chegar no início da avenida do contorno. e ali ficamos. tudo alagado. em qualquer via que tentava-se um caminho alternativo, tinha um bloqueio de carros de passeio abandonados ou de uma piscina com água até acima do joelho. mais uma vez, sem opção.

a situação foi bem crítica, como poderam ler. mas para o complete, lhes informo que adentrei em meu lar por volta das 7:10 da manhã da terça-feira, 06 de abril de 2010.

dores nas pernas, fadiga, cansaço, fome, sede, desespero, nervorsismo, dúvida, frio, ansiedade. solidariedade, conversa, partilha, preocupação da família e amigos, celular, música, oração, e fé de que nada de ruim acontecerá.

Foram esses sentimentos, reações e elementos essenciais para sobreviver as temidas 10 horas vividas por este que vos escrevem a dois anos para chegar em casa na última segunda-feira dia 05 de abril de 2010. o dia do caos.

como não poderia deixar de ser, seguem algumas fotos do cansativo e superado teste de resistência. carros abandonados, o cansaço dos passageiros, a janela do abafado ônibus toda embaçada.

juro que tentei.

tá difícil trabalhar com o wordpress, a qual hospeda nosso blog. tentei por inúmeras vezes colocar a foto do posto 6 tirada no último sábado de aleluia e não tive sucesso. sem contar, as vezes que não conseguimos carregar a página para atualizar as informações passadas aos senhores. tá difícil, tá difícil.

segue abaixo, a tentativa número 11 em colocar a imagem captada em meu celular no sabadão do feriado. 1, 2, 3, vai…

ué, num era secreto?

tenho dois amigos paulistas que não se falam até hoje por conta da inicial regra estabelecida por esse bar secreto. e agora, parece que o ditocujo virou mainstrean, como gostam de falar os pseudo-modernos.

bem bobeira, vou logo avisando. ou melhor, escrevendo.

teve uma festa com o justice* só para convidados. apenas um deles angariou o convite. o outro por sua vez, insistiu no passe free sem sucesso. sem sorte, pressionou o amigo da onça para pelo menos dar o endereço do antes secreto bar para vestir a manha carioca e tentar “cozinhar” a porteira, ops, hosstess do evento até sua entrada ser liberada. vocês sabem o que o da onça respondeu? “não posso dar o endereço porque o bar é secreto.” dãããã. inacreditável que ele não falou o endereço meeesmo. e tá essa birra babac* até a presente data.

e o maldito bar que era secreto e agora não mais é, tá aí ó. bem bem e lucrando horrores.

lamentável vocês dois heim. vê se para de palhaçada, eu heim, grande grande…

*(banda/dupla de djs francesa de música eletrônica soturna, com visual punk a-lá vivienne westwood em escola de nerds, comportamento piégas e antipatía ímpar. pois é, ser antipático é questão de estilo. para alguns… dizem que nessa festa, a dupla saiu de uma salinha  VIP só para tocar. e quando lá estavam, só dirigiam a palavra para poucos amigos íntimos e os empresários da surface to air que bancou a tour dos rapazes por essas bandas. sem comentários…  mas o som é phoda!)

momento twitter.

  • @sabão? tais araújo, ops, helena acaba de dar um modesto tapa na cara do vovô garoto josé mayer. foi bem fraco. nem tirou a maquiagem…
  • @sabão? caso isabella nardoni. expectativa para o veredicto. (copiado do globo news).
  • @sabão? que calor né?
  • @sabão? ai ai
  • @sabão? o bush tá com nojo do haiti. pra que qui foi então?!?!?!
  • @sabão? ai
  • @sabão? ui
  • @sabão? ui ui

cara. o twitter é um saco né?!?!?!

aqui no brasil com a tarifa de telefonia móvel sendo a 2ª mais cara do mundo, fica difícil, com exceção dos viciados e os bem economicamente equipado$, acompanhar a chatice do twitter.

fui a uma palestra no jornal o globo, não lembro o tema please, a qual o escritor joão paulo cuenca falava que estava em uma mesa redonda sobre um livro seu, quando derrepente, ao ver os micro posts em seu aparelho celular tinha a informação da morte do michael jackson. onde, bancando o espírito de porco comunicou o falecimento do rei do pop a sua platéia.

tá tudo bem, informações on line, on time e full time, como já disse aquele jornal. mas é muito chato aquilo tudo… uma tempestade de desabafos corriqueiros que sinceramente dá sono. e eu lá quero saber se a preta gil tá escovando os dentes ou testando uma tintura nova em um salão de ipanema?

tenho uma conta, ou seria microblog, no twitter. mas como me conhecem bem, gosto de verdade dos textos longos, análises, questionamentos e, digamos, escrever bastante, muito mesmo. quase uma tese. e definitivamente, no twitter não dá. pois de acordo com as regras, lá nós estamos limitados aos 140 caracteres.

mas o passarinho azul mais famoso da grande rede exerce sua função social. a ONU, os jornais e revistas mais importantes do mundo, presidentes, artistas descolados, e uma penca de pessoas interessantes estão teclando até 140 letrinhas por micro post. mantendo nós, seres sedentos por novidades e informações, antenados e ligados nos últimos acontecimentos dos quatro cantos do grande globo.

assim. faço as pases com esse tal de twitter se as operadoras de celular reduzirem as tarifas para o chamado serviço 3G, e de uma vez por todas a tecnologia seja acessível a todos residentes do lado de cá do equador.

pode ser incoerência, mas tô pensando em um twitter para o sabão?

atitude.

precisa ser bbb pra ser famoso? hoje, falado repetidas vezes por aqui, com o advento da internet basta um PC , um celular poderoso com câmera e tempo para você ser melhor que qualquer candidato rebolativo das festinhas fatídicas que acontecem depois do zorra total. ou é antes? que seja…

apresento a vocês, para quem não conhece é lógico, bryan boy. garoto esperto, com tempo de sobra e muita cara de pau. que hoje, virou celebridade, se hospeda nos melhores hotéis do globo, ganha cachês só pra dá pinta em eventos, é convidado para milhares de festas free, e frequenta as disputadas primeiras filas dos desfiles mais importantes do hiper piégas mundinho fashion.

bryan, como já falado, tem muita cara de pau. cara de pau essa, e coragem, que o tornou inclusive consultor de algumas grifes americanas.  figura fácil nas páginas de várias revistas de moda, é falado em sites do mundo inteiro (até aqui!!!), dá entrevistas e é queridinho da anna wintour. aquela que o povo chama de diabo e que nas horas vagas é editora chefe da vogue norte americana. 

ele começou sua epopéia transitando pelas lojas mais famosas. fuçava os cabides e experimentava as roupas, principalmente as femininas. se jogava na cabine como se fosse seu closet, e se fotografava com a câmera do seu gadgest luxo pago em suaves prestações. ou seja, ele encarosava as vendedoras da prada, gucci, marc jacobs, etc. e depois postava em seu blog as combinações criadas em 1,50 x 0,90 cm de espaço.

o tempo passou, e o povo da moda é esquisito mesmo (gosto de moda, mas com todo respeito, vocês são esquisitos), logo logo bryanboy (assim, tudo junto.) alcançava índices surpreendentes de fãs em sua página pessoal na grande rede.

e hoje?

bem. hoje, além de não precisar encaroçar a venda de ninguém é tudo aquilo que já disse/escrevi em algum parágrafo acima. 

pergunto aos senhores: pra quê ficar vesgo participando da prova do quarto branco? faça igual ao bryanboy.

tá duvidando? ó o cara aí em baixo sendo fotografado ó. que óculos é esseee???

Reclamação criativa!

muitas coisas mudam na vida. na minha então, nem se fala! só uma que não muda, continuo duro e andando de ônibus.

com isso, continuo também a observar as criaturas e personagens que só esse sistema falido de transporte cria para a nossa parca alegria de todo final de dia de trabalho. muito lesco-lesco para lhes dizer que tenho mais um episódio fresquinho ocorrido em ônibus:

calor de 42º no rio de janeiro, 18:37 da tarde, ônibus lotado e sem ar condicionado, ponte engarrafada como de costume e uma criatura no meio do coletivo falando ao telefone gritando como se estivesse sozinha e não houvesse amanhã.

o assunto, interminável diga-se de passagem, era a marcação de um churrasco na casa de rita. sua suposta amiga. rita selecionou um grupo reduzido de pessoas para ir ao dito evento e excluiu outros. logo, esses que foram excluídos começaram a ligar para ela perguntando da festividade em sua casa no final de semana. a parada teve fofoca! ela, rita, muito amiga da passageira que estava no veículo ingrato, ligou para a referida pedindo sugestão de como solucionaria a apresentada situação. é meus caros leitores, este que vos escreve e TODOS os passageiros participamos de toda a história de rita e seu churrasco para poucos.

para encurtar a história, e ir logo ao fato que me obriga fazer você perder o seu tempo em ler sobre o drama de uma tal de rita, no meio da exposição de duvidosos ítens sugestivos para solucionar o caso, levanta uma senhora aparentando uns 50 anos, muito bem vestida e educada. vai pedindo licença aos inúmeros sofredores que estavam em pé, chegou a frente da mau educada, tirou o telefone da sua mão e começou a falar:

“Rita minha querida. Para o bem de todos que aqui estão, bem que você poderia tentar resolver o problema de sua festa em outro momento. Pois, a mãe da sua amiga, não a ofereceu educação suficiente para o suave entendimento que ninguém presente nesse quente ambiente tem haver com sua festinha. Alémais, se ela continuar gritando desse jeito ela vai tomar um tapa na cara que sua displicente genitora devia de ter dado faz tempo. Tá bom? Desliga o telefone para a titia agora, e converse mais tarde com esse estrume escandaloso que você chama de amiga…”

isso tudo alto, para que todos pudessem escutar. não sabemos se rita ouviu todo o texto, mas realmente ela não era o destinatário final da bronca bem dada.

os passageiros? se acabavam de rir, alguns batiam palmas, outros nada entendiam…

este que vos escrevem? de olhos arregalados e feliz pela cortesia de boas maneiras oferecida por aquela senhora enviada pelo divino…

e a mal educada? estarrecida, envergonhada, sem uma gota de reação. se não estivesse no meio do vão central, ela teria descido ali mesmo. mas não. teve de aturar aquele papelão até chegar em terras niteroienses. um verdadeiro vexame…

após o momento de catarse coletiva, pano branco rápido. silêncio e constrangimento total.

fale baixo no telefone celular hein?!?!?!

ainda?

gente. eu amo carnaval, mas confesso que tem coisas com um determinado limite.

num é que abrindo minha caixa de email, deparo com a agenda de samba e choro divulgando “o último bloco do carnaval do rio de janeiro”?!??!

“Maria Vem Com As Outras” é o último bloco do Carnaval carioca: desfilará este sábado, dia 6! Organizado por meninas do Rio, a ideia é homenagear as mulheres pelo seu dia (8 de março).

Serviço:

Dia 6 de março, sábado.
Concentração: 18h na Lapa – Rua Mem de Sá, ao lado do Circo Voador.
Mais infos: babibulhoes@yahoo.com.br e priscilaricampos@gmail.com.

então.

não tô ficando velho nem chato, mas vamos combinar, o clima carnavalesco acaba com a passagem da última escola de samba no desfile das campeãs. hoje, com o advento do carnaval de rua, o clima dá uma esticadinha até 0 dia seguinte com o desfile do monobloco na rio branco.

eu sei que as pessoas fazem festa com qualquer batuque, e o rio de janeiro é a capital do samba se tornando do carnaval de rua, ao lado de recife e salvador, no último festejo de momo. mas cá entre nós, bloco três semanas após o carnaval é no mínimo curioso de se ver.

qual será a vibe da galera? será que alguém vai fantasiado? terá izopor vendendo 3 por R$5,00? e a alegria e liberdade características desta época? terá banheiro químico e pessoas sendo presas por mijarem no poste?

não é por conta da quaresma. é a minha curiosidade diante do que por mim fora lido, e a tentativa de alguns em forçar a barra. posso morder a língua, (ou seria queimar o dedo?)  pelas palavras que aqui  escrevi. imagina, no domingo vários de vocês escrevem no coments deste post que o bloco bombou e a idéia é incrível. pode até ser, mas acho que não cola.

quem for, peço um favor: um breve relato do que será visto na tarde deste sábado na região da lapa. pois podem ter certeza, prometo colar na íntegra o que os senhores escreverem.

U2.

segue a boataria que o titio bono vox e equipe estarão no brasil em novembro próximo.

no rio, o show rolará na inacessível e desconfortável cidade do rock. lááááááá´na barra da tijuca. preparem o bolso, o aluguel da van, e principalmente as galochas. novembro é calor, eu sei. mas o povo gosta de imitar a gringa e periga apresentar no fatídico terreno da zona oeste alguns caminhões pipa para um possível efeito especial “mamãe eu tô no woodstock”.

tin tin bono!

viva o etnocentrismo!!!!

caminho das ínguas, ops, índias da rede globo ganhou o emmy de melhor telenovela na noite de ontem em cerimônia fina no território americano.

pensando cá com meus ácidos botões, constatei que são todos da mesma panela. o país que tradicionalmente “analisa” a cultura alheia a partir da sua, deu um caneco de lata para a novela de outro que fez exatamente a mesma coisa.

e viva o etnocentrismo!!!!!

Ps.: juro, eu não leio a contigo. fiz um google e a primeira foto do evento informado acima é essa.

viradouro.

aproveitando o ensejo, já que estamos falando de niterói.  semana passada, levei uns amigos de minas para um ensaio na escola de samba que representa a cidade sorriso na marquês de sapucaí no dito “maior espetáculo da terra“. tô falando da viradouro.

não irei estender o papo tanto assim. só parei para falar que a GRES Unidos do Viradouro está rachando nossa cara de vergonha.

o samba enredo é confuso, o sistema de som da quandra é péssimo, não há decoração no dito ambiente, contrataram o mesmo vander pires que deixou furo na grande rio ano passado, e a cerveja vendida no local é a pavorosa itaipava ao milionário absurdo de R$3,00 (três reais).

a sorte que estava com turistas, e para eles estar na quadra da viradouro naquela noite era um sonho realizado. porque se não… rum. tava perdido…

nós é futil?

tô vendo a reprise do realit show do multishow (é tanto show né?!?!?) chamado nós 3.

pra quem não viu ou não conhece, nós 3 retrata a vida de três melhores amigas “sofredoras” moradoras da zona sul carioca, estudantes da puc-rio,  frequentadoras do baixo gávea e das noites de college rock da casa da matriz, e estagiárias de empresas do nipe (náipe) da sony music.

bilingues, ex-moradoras de cidades do exterior, e muito convictas daquilo que fazem. as meninas toparam ser seguidas por uma câmera e mostrar as alegrias (muitas) e tristezas de serem quem são.

já apresentei essa obra prima de mais um reality da tv a cabo. agora vem aí as minhas constatações:

  1. CHEGA DE REALITY SHOW!!!!! SERÁ QUE É SÓ ISSO QUE OS PRODUTORES SABEM FAZER???? em caixa alta. pois eu tô gritando mesmo;
  2. é latente o comportamento tão peculiar de uma típica menina do rio. ou melhor, da zona sul do rio. que fique bem claro… as garotas tem grana e tudo que querem. vão a todos os lugares, de sushi bar até boteco de esquina degustar cerveja em garrafa, noitadas de rock e de música eletrônica, passam o final de semana em sp só para assistir um show e fazer umas comprinhas. resumo, não tem tempo ruim. nunca;
  3. tirando a peculiaridade comportamental do ítem acima, a série chove no molhado quando quer retratar as crises, anseios e angústias vividas pelas 3. todo o tempo tenho aquela sensação de já ter visto isso tudo em algum lugar. caracteriza o fim de mais essa fórmula copiada da gringa. já tá no piéguismo;
  4. uma passa uns dias na califórnia para visitar o namorado americano, a outra mora sozinha em uma cobertura na gávea, e a outra faz estágio na sony music. não sei se nessa ordem, ou se cada uma tem o que disse ou se isso tudo é de uma só. e mais o quê?;

já tá chato transformar a vida real em espetáculo. acho que não funciona mais, não tem ação. temos ótimos escritores de ficção, roteiristas, novos cineastas, e atores para pôr nas telas histórias que nos emocione e nos faça refletir o mundo de outra maneira.

vendo nós 3, num sei bem qual é a sensação que tenho. mas as vezes, ou quase sempre beira a futilidade. aquilo tudo é real como o projeto do programa propõe, essas garotas simplesmente vivem a vida que elas podem e desejam viver, bacana. mas uma vez que é exposta, periga pessoas como eu, ou você caro leitor, analisar a partir daquilo que vivemos, aprendemos e sofremos no dia-a-dia.

 

amo

finalmente, a livraria da travessa chegou com classe no centro do rio. após ser educadamente convidado a retirar-me do recinto, amo livrarias e fico normalmente até fechar, constatei em análise visual que o grupo tá que tá e o rio é sua casa e sua cara.

no centro nervoso da capital fluminense, na rua 7 de setembro, a livraria mais charmosa de todos os tempos fixou residencia no endereço onde era a popular e finada sandpiper (parece que faliu...) em um prédio de três níveis e muito charme (perdoem-me a fixação na palavra charme. porque escreverei a dita mais algumas vezes). na verdade, TODAS as filiais são muito, digamos, charmosas (ó aí de novo!!!!). o que é, a da avenida rio branco, instalada no térreo do prédio do IPHAN?

charme (mais uma vez…) é o que não falta a dita livraria. antes mesmo de virar rede, hoje são 7 endereços, já perturbava os funcionários com minha presença pão duro/laser custo zero (aquele que lê de um tudo e não leva nada) desde o final da década passada, em seu primeiro endereço na travessa do ouvidor. a qual é abençoado pela magnífica estátua de pixinguinha e ao lado da antiga wiskeria que o dito músico virava a noite com seus instrumentos brindando a clientela com jans sessions que mais tarde conquistara o mundo.

o bom do rio é isso. você se diverte e ainda revive o passado a cada esquina. e sem gastar um tostão. até porque os livros na travessa tem os preços acima da média. prova disso, é que ao longo desse tempo tenho pouquissimos exemplares comprados na dita. só quando eles fazem aquelas promos (de: por:) que concordo em deixar meu cartão de débito passar por suas maquininhas.

o último que comprei e li em dois dias, foi o da vera saboya sobre seu ateliê culinário. bistrô de cimena aqui no rio. muitas receitas e histórias incríveis que marcaram a criação do igualmente charmoso (vixi maria. de novo…)restaurante/bristrô.

como dizia aquela lanchonete: amo muito tudo isso!!!!

vai lá ó:

novo nada.

o google wave já é notícia velha. a quente do momento na gigante da internet é o novo orkut.

lançado em coletiva de imprensa no último dia 30 de outubro em são paulo, o novo orkut chega com a tarefa de derrubar seu concorrente de frente, o facebook, e manter-se na dianteira como o site de relacionamentos mais bombado da rede.

só que os orkuteiros de plantão tem de ter calma. pois, a nova versão ainda não está disponível para acesso de qualquer mortal. por enquanto, a dita ferramenta só está disponível para teste e para alguns previlegiados (?) com senha/convite. como antigamente…

no mais, como estamos no espaço underground da internet já tem gente especulando e vendendo no mercado “alternativo” o referido convite para clique livre dos mais afoitos. o que está sendo condenado por alguns especialistas. já que tem hacker na área distribuindo vírus mascarado de convite.

em tempo, um blog criado pela empresa dá dicas de como utilizar o novo brinquedinho e promete distribuir convites em breve. se tiver paciência acompanhe até ser agraciado.

em tempo (de novo), o tal blog tem vários vídeos com um personagem feliz criado por eles chamado Danilo Miedi, foto abaixo, expressando sua felicidade empolgante a partir do interesse das pessoas no novo orkut. em tempo (mais uma vez), o dito blog está com 17.048 seguidores e no último post tem nada mesnos que 1228 comentários.

tenho a sensação de conhecer esse cara de algum lugar.

eu

 

leblon de novo???

para evitar a fadiga, como dizia aquele carteiro chato do manjaaado chaves, passo batido da nova novela das 20H. ou melhor, a muito que as deixo de ver como os senhores bem sabem. mas, a que está rolando agora no informado horário definitivamente quero ficar bem longe.

vejam porque:

  1. de novo helena? o que o autor papai noel tem com esse nome gente?!?!
  2. de novo no leblon? isso deve ser porque ele mora lá. e de lá não deve sair. bairrista que só…
  3. crises familiares e existenciais;
  4. cada cena com mais de 5 minutos;
  5. aquela atriz que não lembro o nome de novo fazendo o papel da (ex) esposa chata e amargurada;
  6. josé mayer (assim que se escreve?) de novo em papel de vovô garoto;
  7. abertura com bossa nova;
  8. todos, eu disse todos, os personagens moram no leblon e são, no mínimo, de classe média;
  9. o velho e piégas, mas com nomenclatura nova, marketing social. em breve terá algum diretor de clínica de reabilitação dando depoimento-texto sobre determinada doença e/ou vício. no caso dessa telenovela, já percebemos que trabalharão com o “inédito” tema sobre drogas;
  10. já perceberam que o título com a palavra vida sempre está presente nas novelas do já informado autor papai noel? só faço outra pergunta: vida de quem? das madames aristocratas do metro quadrado mais caro do brasil?
  11. valha me deus!

errou? tudo bem, tente de novo…

as vezes meus discurssos são meio incoerentes por não conseguir pôr em prática as coisas que acredito.

confuso?

pois é.

é dessa forma que me encontro escrevendo o dito post. sacanagem minha né? um tempão sem lhes visitar e quando retorno apresento esses conceitos de crise, etc.

errar é humano e muita das vezes é errando que se aprende.

o pai maior, ou aquele deus que cada um de vocês acreditam, nos dá a oportunidade de cometer erros ao longo da vida, voltar atrás, reparar, desculpar e seguir em frente lembrando do momento apenas como um fato que não voltará a cometer.

é esse meu discursso.

já a prática…

confesso que prefiro ser magoado do que magoar alguém. não é complexo de inferioridade, teste para cargo de mago da perfeição ou muito menos uma espécie de masoquismo emocional que me fora confiado ao longo da vida. sei lá, é assim. com as pessoas que amo então, nem se fala. os amigos, família e com os relacionamentos amorosos gosto de tratá-los com carinho e a certeza que sou sempre a melhor pessoa para estar ao lado deles em qualquer momento da vida. mesmo naqueles dias que não estou bem…

estranho né?!?! me cobro muito me tratando dessa maneira. já melhorei um pouco, mas em certas situações prefiro estar do outro lado do que ser causador de blocos desagradáveis.

na minha insana cabeça, não posso vacilar com ninguém. tenho que ser sempre instrumento de bem estar e satisfação para os que me cercam e os que por mim passam. não tolero ser agressivo, incompreensivo, grosseiro, displicente, distraído, e muito menos dizer não a quem quero bem.

vocês devem estar se perguntando: ele é desse mundo? pois é. também me faço essa pergunta.

cometi um vacilo com uma amiga que amo do fio de cabelo ao dedão do pé. resultado: não durmo, não como direito, e a todo tempo me cobro com a certeza de que se tivesse a oportunidade de voltar o tempo faria exatamente tudo diferente.

que brabo!

é só discursso o que escreverei. mas tenho que fechar o post com algo bacana e verdadeiro, menos para este que vos escrevem pois não consegue por em prática.

vai lá:

voltar ao tempo, impossível. com certeza serei uma pessoa diferente depois do ocorrido e com certeza todos cometem erros e estão aí para repará-los e aprender com eles (eu sei, eu sei. já escrevi isso lá em cima. mas não custa lembrar para tentar fixar na mente). acho que tenho uma conduta “bacaninha” perante ao mundo que vivemos, então porque se cobrar tanto? porque encaro como fim do mundo um deslize cometido que naturalmente existe a possibilidade de ser diferente?

fazer da vida algo mais interessante está incluído os bons momentos que ela nos proporciona, e os difíceis para que façamos de tudo que eles venham nos encontrar “por aqui” uma única vez.

tenho que pedir perdão, perdoar, me perdoar, e aprender.