amo
finalmente, a livraria da travessa chegou com classe no centro do rio. após ser educadamente convidado a retirar-me do recinto, amo livrarias e fico normalmente até fechar, constatei em análise visual que o grupo tá que tá e o rio é sua casa e sua cara.
no centro nervoso da capital fluminense, na rua 7 de setembro, a livraria mais charmosa de todos os tempos fixou residencia no endereço onde era a popular e finada sandpiper (parece que faliu...) em um prédio de três níveis e muito charme (perdoem-me a fixação na palavra charme. porque escreverei a dita mais algumas vezes). na verdade, TODAS as filiais são muito, digamos, charmosas (ó aí de novo!!!!). o que é, a da avenida rio branco, instalada no térreo do prédio do IPHAN?
charme (mais uma vez…) é o que não falta a dita livraria. antes mesmo de virar rede, hoje são 7 endereços, já perturbava os funcionários com minha presença pão duro/laser custo zero (aquele que lê de um tudo e não leva nada) desde o final da década passada, em seu primeiro endereço na travessa do ouvidor. a qual é abençoado pela magnífica estátua de pixinguinha e ao lado da antiga wiskeria que o dito músico virava a noite com seus instrumentos brindando a clientela com jans sessions que mais tarde conquistara o mundo.
o bom do rio é isso. você se diverte e ainda revive o passado a cada esquina. e sem gastar um tostão. até porque os livros na travessa tem os preços acima da média. prova disso, é que ao longo desse tempo tenho pouquissimos exemplares comprados na dita. só quando eles fazem aquelas promos (de: por:) que concordo em deixar meu cartão de débito passar por suas maquininhas.
o último que comprei e li em dois dias, foi o da vera saboya sobre seu ateliê culinário. bistrô de cimena aqui no rio. muitas receitas e histórias incríveis que marcaram a criação do igualmente charmoso (vixi maria. de novo…)restaurante/bristrô.
como dizia aquela lanchonete: amo muito tudo isso!!!!
vai lá ó: